Rio - A segunda fase do ‘Minha Casa, Minha Vida 2’ acaba de ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff, e as construtoras já estão em ritmo acelerado para lançar projetos que se enquadrem no programa habitacional do governo.
Para se ter ideia, serão R$ 125,7 bilhões até 2014. Com o montante, será possível financiar, em todo o Páis, dois milhões de moradias para famílias com renda de até R$ 5 mil.
A construtora Santa Cecília, por exemplo, adianta que vai lançar este ano seu primeiro empreendimento pelo programa. Segundo o diretor da construtora, Márcio Iorio, o condomínio será construído no bairro do Pechincha, em Jacarepaguá.
Na segunda fase do ‘Minha Casa, Minha Vida’, o valor máximo continua R$ 170 mil. A Brookfield, que já atua no modelo, anuncia que vai lançar um bairro planejado em Piabetá, além de um condomínio em Sahy, na Costa Verde.
Segundo o Ministério das Cidades, ainda estão sendo feitos vários ajustes para a implantação da segunda fase do programa habitacional do governo. As novas instruções normativas serão publicadas até sexta-feira no Diário Oficial da União. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal terão um período para se adaptarem às novas regras.
O Ministério das Cidades informou ainda que o subsídio (desconto) continua variando de R$ 2 mil a até R$ 23 mil.
Mais 54 mil casas na cidade
Não é a toa que a cidade do Rio está em primeiro lugar no número de unidades lançadas na primeira fase do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. O secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, informou que o município já tem 54 mil unidades entre licenciadas e em análise. Segundo ele, elas estavam só aguardando a segunda fase do programa.
Amaury Teixeira, diretor da AG Prima, diz que, para o Rio, o programa é ainda mais importante porque vai ajudar no processo de desfavelização. Ele lembra que, com a meta de 2014, as construtoras terão tempo para concluir empreendimentos e isso estimulará as empresas a investirem mais no programa. “Neste semestre, terei mais dois lançamentos com este perfil”, adianta.
Segundo o gerente comercial da Fernandes Araujo, Paulo Cesar Andrade, a construtora já tem mais de 90% dos empreendimentos que se encaixam no programa. “Aumentando a faixa de renda, mais pessoas vão procurar por imóveis pelo modelo”, afirma Andrade.