RIO - No Rio, limite de valor do programa passou para R$ 170 mil um quarto-e-sala em Santa Teresa ou na Tijuca. Um dois quartos no Méier e em Jacarepaguá ou uma casa ou apartamento de três dormitórios em áreas da Baixada Fluminense. Com o aumento do limite do valor do imóvel para financiamento pelo programa Minha Casa, Minha Vida - de R$ 130 mil para R$ 170 mil - quem procura imóveis nesses perfis pode estar mais perto de realizar o sonho de comprar sua casa própria.
A medida promete movimentar ainda mais o mercado imobiliário, que deve ver novos lançamentos surgindo em regiões como Méier, Taquara, Campo Grande e Vargem Pequena.
Medida permite encaixar mais clientes no programa
- A medida vai possibilitar que alguns empreendimentos se viabilizem. Aumenta o nosso raio de ação e nos permite encaixar mais clientes no programa - comemora Mário Amorim, diretor da Basimóvel.
- O grande alvo do pacote são apartamentos um pouco maiores, de dois e três quartos, inclusive lançamentos - avalia João Vitor Quina, diretor da HabitCasa, do Grupo Lopes.
O novo teto vale para as regiões metropolitanas de Rio, São Paulo e Brasília. Para as famílias que têm renda de até R$ 2.790, os juros do programa são de 5% ao ano mais TR, com subsídio de até R$ 23 mil, dependendo da renda e da cidade. Quem recebe até R$ 4,9 mil, paga juros de 6% mais TR, sem direito a subsídio. Quem tem renda superior ao limite pode adquirir um imóvel do Minha Casa, Minha Vida, sem qualquer benefício.